O primeiro desbravador da região de Laurentino foi um açoriano chamado João Venceslau Pereira. Ele chegou ao local no início do século XX e construiu sua casa às margens do Rio Itajaí do Oeste, onde hoje encontra-se a Escola de Educação Básica Tereza Cristina. Com a chegada dos imigrantes alemães e italianos é que a colonização da área efetivamente começou. Laurentino emancipou-se em 12 de junho de 1962 e recebeu esse nome em homenagem ao posseiro Manuel Laurentino de Andrade.
A cultura italiana está presente nos hábitos e nos costumes dos habitantes. É possível encontrar diariamente descendentes falando a língua italiana e incentivando os mais jovens a cultivar a tradição. Inclusive a disciplina da Lingua Italiana, é oferecido na Escola Municipal Honorata Stédille desde o ano 2012, para as turmas de 1º ao 5º ano.
A gastronomia italiana é encontrada fartamente na mesa do Laurentinense. Receitas derivadas do queijo, produto que deu origem a Festa Estadual do Queijo no município, permitem uma diversidade de pratos como o macarrão caseiro, lasanha, pão de queijo entre outros, tendo como entrada a puríssima graspa e como acompanhamento o bom vinho colonial.
Sua topografia acidentada revela belas paisagens e nos leva também à Gruta Nossa Senhora de Lourdes, descoberta no ano de 1953, cenário de peregrinação, fé e devoção, juntamente com o Oratório Nossa Senhora das Graças.
Berço de congregações religiosas, dezenas de jovens foram ordenados padres e freiras no município. Recordações deste período estão vivas na arquitetura do Seminário São Luiz Gonzaga, no Colégio São José e na Igreja Católica, cujo padroeiro Santo Antônio de Pádua é comemorado há mais de 100 anos.
A arquitetura moderna é predominante. Contudo, é possível encontrar em um passeio pelas diversas comunidades traços da arquitetura européia, como por exemplo, a casa da família Campestrini, tipicamente italiana que se encontra intacta e ainda é cenário de encontros familiares.
Você é convidado a conhecer, resgatar e preservar a história de Laurentino!!!
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