Pela classificação de Koeppen, o nosso clima é mesotérmico, subtropical temperado, tipo úmido
A temperatura média anual gira em torno de 20 graus centígrados. A temperatura no inverno oscila uma temperatura média entre 1 e 14 graus. Raramente ocorre a incidência de geadaas, os meses mais propícios são junho e julho, eventualmente antecipa ou prorroga para outros meses. No passado as geadas eram mais frequentes e com maior intensidade.
Segundo pessoas mais idosas já tivemos a precipitação de neve em nosso município, foi um espetáculo lindo da natureza, quis ela nos presentear aos moldes da região serrana catarinense, especialmente o município de São Joaquim.
Também no ano de 2013, tivemos a ocorrencia deste fenomeno em alguns pontos mais altos do município, o evento climático não ocorria a mais de 40 anos.
O nosso verão é bastante intenso, a temperatura em determinados dias chega proximo aos 40 graus, a média durante o verão gira em torno de 28 a 31 graus.É comum a ocorrencia de fortes temporais nesta estação, especialmente nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Os períodos de chuvas não tem épocas definidas, mas são mais frequentes no inverno, conforme podemos observar quando abordamos as enchentes do Rio Itajaí do Oeste.
A topografia do município é excessivamente irregular, propiciando em virtude disto vários acidentes geográficos de rara beleza.
Temos uma extensa planície em todo o trajeto do Rio Itajaí do Oeste, iniciando na Barra do Trombudo, indo até a divisa com o município de Rio do Oeste.
As nossas comunidades normalmente denominadas de ribeirões, são extensos vales, circundados por montanhas, no costume laurentinense é habitual chamarmos de serras. Estas comunidades possuem uma geografia com contrastes, uma pequena planície em torno de todo o percurso do ribeirão que corta a valada, vindo em sequência muitos morros e grotas.
O nosso planalto não é muito extenso, situado nos altos das serras das comunidades que lhe emprestam o nome, temos os seguintes elevados:Serra do Caçador, Serra da Fruteira, serra do Maracujá, serra do Amuado, Serra do Laurentino e Serra Tomio, estas comunidades são normalmente planas, apresentando declividade a partir que se aproximam das serras que as dividem.
Em consequencia destes acidentes geográficos, existem inúmeras quedas d’aguas no município, surgindo também apreciáveis cachoeiras.
As águas que nascem no planalto descem pelas montanhas, formando um lindo véu de água cristalina, no impacto desta água ao cair no solo, surgem nuvens brancas de águas espumantes.
Dentre as cachoeiras mais famosas, destacamos as duas cachoeiras situadas no Camping furnas, Cachoeira Nasato, no trajeto do Ribeirão Laurentino e a cachoeira da Gruta Nossa Senhora de Lurdes, situada em Ribeirão Fruteira.
O solo laurentinense é de origem da era paleozóica, de uma forma geral pertence à formação palermo Bonito, seus tipos são o Pouso Redondo, Rio do Sul e Ituporanga. O Solo tipo Pouso Redondo possui uma profundidade horizontal de 30 cm, textura argilosa, drenagem muito boa, relevo ondulado, altitude média de 350 metros, fertilidade natural muito forte, por isso que nossos imóveis são valorizados.O solo tipo Rio do Sul possui uma profundidade horizontal de 40 cm, textura argilosa, drenagem muito boa, relevo forte, ondulado e montanhoso, altitude de 330 a 400 metros, estrutura fraca, fertilidade natural forte. O solo do tipo Ituporanga que é encontrado numa altitude média de 600 metros, é pouco comum a nós. São raras as exceções.
Nosso município tem uma vegetação primitiva qualificada como Mata Atlantica.
É uma vegetação bastante densa, chegando a alcançar muitos metros de altura.
Com a Extinção dos samambaiais que dominaram a nossa vegetação, graças ao uso do calcário e a lavra da terra com os arados, também facilitou a formação da vegetação nativa encontrada na colonização.